Depois de ter quase terminado o curso do Centro Autonómico de Formação e Inovação da Junta da Galiza intitulado “Ambientes persoais de aprendizaxe e redes sociais na educación (PLE e PLN)” fico com uma sensação com uma nuance amarga. Aroveitei o curso e fui acompanhando-o bastante bem, mas achei um par das atividades pouco significativas talvez para o propósito final.
Por outro lado sim que me resultou súper útil para retomar os meus dois blogues há tempo criados e nunca mais usados, para tentar começar a dar-lhes forma e conteúdos.
A sensação geral a cada vez que realizo um curso em linha (bem seja como criadora-tutora, bem como aluna), e, sobretudo, quando é de novas tecnologias, costuma ser a de que o cérebro cracha, o coração ulcerado bate em palpites cada vez mais fortes e quase sai pela boca, os meus nervos ficam em franja, queimo as pestanas no computador, fico com os cabelos em pé e afinal é tudo…
E cada vez que conheço e começo a usar novas ferramentas digitais parece que o meu computador começa a deitar fume e não há processador que chegue para tanta ferramenta, tanta utilidade e tanta informação.
E cada vez mais pergunto-me, onde fica a vida real?
Para concluir com a tarefa segundo o que me foi pedido, comento:
- Projeção para o futuro: pouca além da que já tenho; a razãos é que já uso muitas das ferramentas que aqui foram referidas mas no fim não deixam de ser isso, ferramentas, e sem uma boa pedagogia e didática, sem saber o que queremos ensinar e porquê, sem tempo para preprarar bem os materias, etc, não servem de muito. Contudo, como digo já uso ferramentas que aqui vimos como o drive ou o dropbox como repositórios de materiais e como espaços de realização de atividades colaborativas pontuais com as pessoas alunas e, também, com colegas de trabalho.
- Ferramentas que já uso e como:
- twitter: até ahora mais a nível pessoal do que profissional, mas serve-me para ficar a conhecer algumas novas de interesse sobretudo
- google sites: usei-o para elaborar uma wiki colaborativa junto da companheira Xenma Tedín criando a unidade didática Repórteres especialistas e que acabo de atualizar para a nova versão de google sites e já não sei se fiz asneira!
- blogue: pois tinha dois criados, mas nunca mais tenho tempo para os encher…
- este mesmo com um caráter mais docente e profissional
- este outro que algum dia usarei com um caráter mais pessoal e literário
- diigo: já tinha usado nalguma ocasião mas não vejo muito utilidade além da mesma que têm os marcadores do explorador;
- pinterest: já tinha usado também e… tinha esquecido que existia, vou usar mais para dar imputs para as expressões orais nas aulas;
- feddly: não conhecia e achei interessante mas continuo com o mesmo problema, encho o feddly de ligações e depois embora estejam organizadas é um excesso de informação na mesma!
- googledocs: uso e usarei a toda a hora, é magnífico!
- dropbox: já usei mais do que uso, comecei há mais de 10 anos a usá-lo se não lembro mal, como ferramenta de aulas, agora com o drive faço o mesmo de um só lugar…
- wikis: pois isso, usei o de google sites classic para fazer uma uma vez, gostaria de ter tempo para poder fazer mais.
Gostaria ainda de comentar os prós e contras, do meu ponto de vista, do uso das novas tecnologias e das ferramentas em linha na educação:
- PRÓS:
- são muito visuais e algo mais interativos por vezes;
- dão imensas possibilidades à hora de explorarmos informações e recursos;
- evitam o uso excessivo de papel que fazemos normalmente;
- cada dia são mais amáveis ao uso e mais práticos no seu desenvolvimento a nível de pessoas usuárias médias;
- CONTRAS:
- precisam de muito tempo e dedicação;
- não todas as pessoas conseguem usá-los (nem ao mesmo nível de uso) e portanto não favorecem um processo de ensino-aprendizagenm inclusivo;
- ficam desatualizadas muito rapidamente e/ou obsoletas, ainda hoje acabei de ver que encerram google+;
- as versões mais ótimas e úteis, normalmente, são para usuários premium que há que pagar, portanto estamos a “privatizar” o acesso a conteúdos e ferramentas de alguma maneira e portanto a elitizar o processo de ensino-aprendizagem;
- problemas de cesão de dados pessoais e de seguraça na rede, cada dia mais grandes corporações são donas das nossas vidas virtuais e das nosssas informações pessoais;
Para finalizar deixo aqui esta ligação a um blogue onde fica plasmada num simpático poema um pouco a minha sensação e experiência.